Livro do mês

Livro do mês de março de 2020 “A dama negra da Ilha dos Escravos”

Ana Cristina Silva

Autor: Ana Cristina Conceição da Silva nasceu em Vila Franca de Xira, em 1964. É docente e escritora. Doutorada em Psicologia Educacional pela Universidade do Minho, especializou-se na área da aprendizagem da leitura e escrita, desenvolvendo investigação no domínio das aquisições precoces da linguagem escrita, ortografia e produção textual. Tem obra científica publicada em Portugal e no estrangeiro. Para além disso, tem-se dedicado à criação literária. Tem artigos científicos publicados em revistas e obras coletivas portuguesas e estrangeiras. Em 2002, faz a sua primeira viagem pela literatura com “Mariana, todas as cartas”, tendo dado continuidade a esta viagem de forma profícua e avassaladora: “A mulher transparente” (2003), “Bela” (2005), “À meia-luz” (2006), “As fogueiras da inquisição” (2008), “A dama negra da ilha dos escravos” (2009), “Crónica do Rei-Poeta Al-Um’Tamid” (2010), “Cartas vermelhas” (2011 – selecionado livro do ano pelo jornal Expresso e finalista do Prémio Literário Fernando Namora), “O rei do Monte Brasil” (2012 - finalista do Prémio SPA/RTP e do Prémio Literário Fernando Namora, e vencedor do prémio Urbano Tavares Rodrigues), “A segunda morte de Anna Karénina” (2013 - finalista do Prémio Literário Fernando Namora), “A noite não é eterna” (2016 - venceu o Prémio Fernando Namora), “Salvação” (2018), “As longas noites de Caxias” (2019) e “Rimbaud, o Viajante e o Seu Inferno” (2020).

Resumo: Plano Nacional de Leitura. Livro recomendado para a Formação de Adultos, como sugestão de leitura. Da autora de As Fogueiras da Inquisição, um romance histórico magnífico que retrata uma personagem fascinante de São Tomé do século XVI.
A personagem central deste romance, D. Simoa Godinho, é uma das figuras históricas mais intrigantes e misteriosas da Lisboa do século XVI. Tendo nascido em S. Tomé, no seio de uma família rica de fazendeiros, acabaria mais tarde, já casada com o fidalgo Luís de Almeida, por vir viver para a capital do reino, onde viria a expressar o seu carácter profundamente humano através de inúmeras obras de solidariedade, nomeadamente junto da Misericórdia. Ficamos a conhecer toda a sua vida - a infância e juventude no exotismo de S. Tomé, a paixão por Luís de Almeida, a sua influência na sociedade lisboeta da época neste romance soberbo que tão bem soube captar as múltiplas nuances desta personalidade que tem apaixonado sucessivas gerações de historiadores.

EDITORA: Editorial Presença

Sugestão: Margarida Loureiro

 

 

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