Qualquer ambiente de trabalho ou profissional terá muito mais sucesso se a inteligência emocional estiver presente.
Num mundo acelerado e altamente competitivo como o de hoje, as habilidades e as competências técnicas já não são suficientes para garantir o sucesso profissional. Há uma componente essencial e importante, mas que, muitas vezes, talvez devido à “aceleração”, ou não é valorizada ou é, simplesmente, esquecida. Trata-se da inteligência emocional.
Mas o que é a inteligência emocional? Como o próprio adjectivo «emocional» indica, esta inteligência engloba o controlo de emoções, a motivação pessoal, a empatia e a capacidade de gerir relacionamentos. Somos pessoas e o mundo do trabalho, às vezes, esquece que o somos. Temos uma inteligência cognitiva, racional, mas também temos emoções e sentimentos que não sendo propriamente do foro cognitivo, podem interferir, positiva ou negativamente, no ambiente de trabalho.
Pois bem, se a pessoa humana é dotada de um pólo racional e outro emocional, ambos são importantes e não devemos favorecer um em detrimento do outro. Há que procurar o equilíbrio.
Começa-se por procurar entender as emoções próprias bem como as dos outros. Esta capacidade é fundamental para, por exemplo, liderar equipas de forma eficaz e facilita o processo para tomar decisões e manter relacionamentos saudáveis com os outros. Por exemplo, se compreendermos as nossas emoções e as dos outros, somos capazes de tomar decisões mais ponderadas e alinhadas com os objectivos pretendidos.
Evidentemente que não podemos evitar conflitos, mas podemos geri-los de modo a evitar ruturas. Usar a inteligência emocional é importante nessa gestão. No ambiente de trabalho, a forma como os tratamos pode determinar o sucesso ou o fracasso de uma equipa. Os conflitos no trabalho são quase inevitáveis, mas lidar com eles de forma calma, construtiva, na busca de soluções benéficas para todos os envolvidos, isso é usar a inteligência emocional.
Concluindo, parece-me que a inteligência emocional é fundamental na construção de relacionamentos interpessoais mais fortes, na criação de laços sólidos e permanentes, o que pode levar a uma maior satisfação no trabalho e a uma maior produtividade.
Nadeem Mahmasa, 12ºB